sexta-feira, 20 de junho de 2014

quinta-feira, 5 de junho de 2014

say you miss me

Hoje tive um sonho lúcido. Quando percebia que era sonho e que podia controlar o que ia acontecer, eu chegava pra você e dizia "eu te odeio! eu te odeio! eu te odeio!"

Eu te odeio.

Odeio porque você é tão perfeito. Odeio porque você não chega e simplesmente quebra as regras e volta.

Odeio porque você significa tantas coisas. Porque tantas coisas mínimas me lembram você. E, talvez mais ainda, por imaginar (e saber) que eu não signifique pra você uma fração disso.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

chocolate Nestlé

Sexta ganhei uma caixa de bombons.

E hoje finalmente queimei aquela lista. Não senti nada, mas promessa cumprida.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Je suis l'étranger

Aquele sentimento de não pertencer, hoje ficou mais forte. Aí você se dá conta de que faz falta, e de que houve sim se sentir de um lugar. Acho que a última vez foi em 2002.

(E praquele você, ontem por um momento me permiti esquecer a raiva, e aí senti saudade do seu corpo cor de canela... Que na verdade nunca possuí, não é mesmo? Nunca poderia, pois não é de ninguém... Então vai e voa longe, porque ainda dói ter permitido...)

domingo, 30 de março de 2014

Infância II

E hoje eu finalmente consegui sofrer.

E começar a pensar em como você foi especial pra mim, e em como nunca antes compartilhei tantos aspectos com alguém.

Essa música do Oito Mãos diz muita coisa. "E se nós ficarmos juntos? Ao seu lado ver o mundo todo ruir..." Eu brincava com os planos justamente pra não levá-los tão a sério, mas doeu ver rasgado o brinquedo.

"Agora é o fim, esse golpe nos alcançou."

"Os seus textos, suas músicas tocam sem parar em algum lugar." Procurei aquela música bonitinha do Mogwai, sem sucesso. Fico com vergonha de te perguntar.

"Indefinidos corações, pelo frio e pelo grito preso, ao se salvar, traem-se." Traímo-nos.

Agora ainda não dá pra saber como vai ser daqui pra frente...

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Lucky

Hoje mais cedo fiquei pensando sobre sábado, e em como você tem um monte de amizades tão fortes. E aí lembrei que em uma certa época eu tinha a convicção de que amizades eram necessariamente efêmeras, e que as pessoas que passavam pela vida tinham uma função (te fazer aprender alguma coisa ou algo do tipo), e que quando essa função é cumprida a pessoa naturalmente se afasta.

Só que agora, vendo a forma como você lida com suas amizades, fiquei pensando que, na verdade, é bem provável que isso seja só mais uma defesa pra lidar com minhas trust issues. E aí lembrei que, além daquela básica, tem o fato de eu ter mudado de escola tantas vezes. A exceção nisso tudo foi a John and Mary, em especial Ederval, e isso porque uma escola durou três anos. (E, ok, Ederval é uma daquelas poucas pessoas que são importantes simplesmente porque são.)

E aí comecei a pensar em tantas outras defesas, como a necessidade de estar sempre mudando (de casa, de trabalho, de cidade, de amigos?), e em como na verdade tá tudo relacionado a um medo de se apegar. Pode parecer cômico isso assim da minha pessoa tão grudenta, mas eu sempre começo uma coisa pensando em como ela vai terminar, o que me faz questionar até que ponto é certa essa história toda de espírito-livre-peregrino-etc.

Porque vem você e mostra que as coisas podem ser diferentes; que é possível morar em uma cidade praticamente a vida toda, ter aquela estrutura, ser consistente sobre um trabalho, ser independente, ter amigos pra sempre (e muitos). Não tive essa sorte, mas me considero sortudo de você ter vindo. O que só me faz te admirar ainda mais e pensar "será que eu vou ser suficientemente bom?"