quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Dinosaur Jr.

Fui ontem. Muito massa, os caras tocam muito.

O guitarra tá mó gordo e não tem presença de palco, mas a cabeleira grisalha é muito estilosa. O baixista compensa um pouco na animação, mas por algum motivo toda hora mexia no som, e trocou de baixo duas vezes. Os microfones tavam meio zuados também.

Tenho a impressão de que as cadências das músicas são todas parecidas, geralmente com uma ênfase na mediante e na dominante.

Vacilei em não colocar as músicas deles no MP3, tocaram um monte que eu não conhecia.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Dias estranhos

É quando você não consegue se concentrar num concerto. Ou quando o timbre dos instrumentos não dá mais tanto arrepio. Acho que vou ouvir mais Mozart. É o que tou precisando.

É quando você não consegue apreciar uma chuva. Ou quando você sente falta de apreciar uma chuva.

É quando você inverte prioridades. E quando prioridades precisam ser invertidas.

É quando simplesmente não sobra tempo pra ouvir música. Ou quando música passa a ser tão importante que você queria passar mais tempo ouvindo. Ou quando músicas como "Let Down" do Radiohead (esse outro é melhor, mas tá ruim no final) deixam de fazer sentido. E nem posso deixar que façam. Embora no fundo não condigam com o momento mesmo.

(Outro dia tava pensando em como seria bom estar na pele do Lúcio Ribeiro. O cara ganha pra assistir os shows das bandas que ele mais gosta. Se bem que ele gosta de tanta porcaria que às vezes eu duvido que ele seja totalmente sincero/imparcial - será que essas coisas são compatíveis? Ou vai ver ele gosta mesmo. Mas definitivamente eu sou muito anti-social pra ser o Lúcio Ribeiro.)

É quando você não consegue conversar sobre. Nem deve, tem que digerir mesmo. No máximo o shrink. E é tanto que nem dá pra conversar. Ou se conversar estraga.

Dias estranhos precedem grandes mudanças. E dessa vez parecem ser mais sérias. Não quero simplesmente tomar a decisão mais fácil.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Tempo a gente tem quanto a gente dá
Corre o que correr, custa o que custar
Tempo a gente dá quanto a gente tem
Custa o que correr, corre o que custar

(Rodrigo Amarante - Evaporar)


Vícios: Alien Lanes (Guided by Voices), embora agora não tanto, e muito Blur. Principalmente depois que vi o documentário novo. Agora também tou começando a utilizar playlists aleatórias.
Dias difíceis, mas felizes. Gripado, relógio biológico maluco (olha o horário do post), difícil achar outro lugar pra morar. Dúvidas e incertezas na cabeça. Como o algoritmo que a gente roda é online, tem que ser ruim por um fator pelo menos logarítmico mesmo, fazer o quê.

Fiquei muito tempo sem um número razoável de bons amigos. Ter isso de volta faz uma diferença absurda.