quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Shadows


Finalmente consegui escutar com mais calma. Com certeza não é dos melhores do grupo, mas tem músicas memoráveis. As melhores são as do Love, que, por sinal, parece que não envelhece: "Sometimes I Don't Need to Believe in Anything", "Into the City" e, principalmente, "Sweet Days Waiting", com certeza a melhor do disco; em segundo lugar fica a primeira faixa. Dele, só "Shock and Awe" é razoável.

E então McGinley conseguiu superar Blake, que antes disputava o posto de compositor principal com Love, na qualidade de suas músicas. Pra mim as letras do McGinley são as mais profundas do grupo, e com as quais eu mais me identifico: "I Don't Care" (Song From Northern Britain), "I Can't Find My Way Home" e "My Uptight Life" (Howdy!) e "Don't Hide" (Man-Made). (Incluiria, talvez, "Guiding Star" (Bandwagonesque), do Love.) Talvez porque, como eu, ele seja muito técnico. Sim, ele também tem um quê de religioso; vide "I Gotta Know", do Grand Prix. E embora a partir do Howdy! suas composições já se equiparem às dos outros, ele sempre ficou meio que em segundo plano. Em Shadows, a única dele que não me agrada é "Live With the Seasons". "Today Never Ends" é muito boa.

Já quanto às do Blake, só dá pra engolir "The Back of My Mind", e olhe lá. Algo parecido com o que aconteceu com o Marcelo Camelo?

Nenhum comentário:

Postar um comentário