- "Último Romance" e "O Vento" - a mais pop do disco, romântica e cheia de frases de efeito. Mas madura. É, na primeira o cara já tinha quase 27.
- "Do Sétimo Andar" e "Os Pássaros" - tema macabro e instrumental genial. Na primeira, uma mulher foge do marido psicopata que a acusa de louca. Na última, um recém-viúvo é assombrado por sua esposa penada.
- "O Velho e o Moço" e "Primeiro Andar" - aqui se mostra mais fortemente a vertente filosófica de Amarante. Ambas falam sobre uma postura parecida diante da vida, e me marcaram fortemente em momentos parecidos (2003 e 2010).
- "Deixa o Verão" e "Paquetá" - um pouco mais fútil ou carnal, instrumental que lembra as coisas do Bloco (como "Cher Antoine" e "Retrato pra Iaiá", respectivamente).
- "Um Par" e "Condicional" - a mais rock'n roll do disco. Nesse caso a temática não é mais tão parecida: um pai que estranha a conduta de seu filho versus um relacionamento que vai contra as expectativas do cara. Mas é a aresta que faltava, né? Se bem que... no fundo as duas falam de expectativas não correspondidas, não?
Pra quem não sabe o que é emparelhamento. Inclusive tem uma questão na minha vida que explico com um resultado algorítmico sobre. E é uma das coisas que estudo na minha dissertação.
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